06/07/2022

Metaverso: entenda como a ficção científica está se tornando nossa realidade

 

Já pensou em viver em um mundo virtual? Poder interagir com as pessoas, conversar, passear e até mesmo trabalhar, com a única diferença que você estaria fazendo tudo isso em um universo cibernético? Isso pode parecer uma história de ficção científica, mas já é uma realidade bem próxima! 

Desde de outubro de 2021, se ouve muito sobre o Metaverso em consequência do anúncio da futura mudança do nome Facebook para Meta. A partir desse dia diversos eventos, desfiles de moda e shows virtuais começaram a fazer ainda mais sucesso.

 

Mas o que é Metaverso? Qual sua origem? E para que serve?

O termo pode ser definido como uma rede de mundos virtuais que mescla realidade aumentada, ambientes virtuais e Internet, assim como no filme Jogador Nº 1 (2018) e anime Sword Art Online (2012).

Mas a verdade é que a palavra Metaverso já era utilizada muito antes do anúncio de Mark Zuckerberg em 2021.

Em 1992 – época da ascensão da Internet - era lançado o livro de ficção científica “Snow Crash” de Neal Stephenson, onde os personagens viviam vidas, por meio de seus avatares digitais, em um universo online chamado “Metaverso”.

Após a publicação do livro nos EUA, os criadores de ambientes de realidade virtual se sentiram ainda mais estimulados a criar simulações com fins similares aos do Metaverso do livro. Com isso, em 2003, surge o Second Life - jogo de realidade virtual tridimensional onde os usuários criavam seus personagens, viviam uma vida paralela e interagiam com outros jogadores - criado pela Linden Lab.

Na verdade, durante muito tempo essa realidade virtual era conhecida somente dentro do universo dos videogames. Atualmente o Roblox, Fortnite e Minecraft são os jogos mais famosos que utilizam do conceito do Metaverso. 

Empresas como a Vans, Gucci e Nike possuem seus próprios mundos dentro do Roblox, onde os fãs das marcas podem se conectar e interagir uns com os outros dentro do jogo. Não só isso, cantores como Travis Scott, Ariana Grande e o grupo BTS já fizeram show em Fortnite para milhares de fãs.

Porém, não é só de diversão que o Metaverso funciona. Desde o início da pandemia as pessoas tiveram que se acostumar a trabalhar remotamente e o home office se tornou ainda mais comum, por conta disso o uso do Metaverso se tornará cada vez mais normal no universo corporativo futuramente, visto que existirá uma facilidade maior para reuniões interativas. Contudo a tendência é que as empresas possam até mesmo investir em treinamentos especializados e simulações de projeto à distância e totalmente online.

 

Como entrar no Metaverso?

Existem diversas maneiras de entrar nesse universo. Caso queira uma experiência muito imersiva, precisará de um óculos e manoplas de realidade virtual, mas eles não são necessários para se introduzir no universo virtual. O essencial é somente uma boa internet!

Depois é só decidir qual dos diversos universos virtuais você deseja acessar. Essa parte está totalmente relacionada a preferência de cada indivíduo, pois as plataformas oferecem uma gama de experiências, desde jogos a reuniões de trabalho virtuais.

Caso queira investir no Metaverso é necessário adquirir criptomoedas, que são as moedas utilizadas dentro do ambiente virtual e que variam em nome e preço dependendo da plataforma utilizada. Star Atlas (Atlas), MANA (Decentraland) e SAND (The Sandbox) são alguns exemplos de criptomoedas existentes no Metaverso. 

Também é possível investir em ETFs (Exchanged-Traded Founds), fundos de investimento, NFTs (tokens não fungíveis) ou ações de empresas como Microsoft, Facebook/Meta, Roblox, etc..

 

 

Escrito por: Karina Ramos